domingo, 12 de agosto de 2012

ele agora se mostra

O trabalho está mostrando pra gente o que ele é. Criamos um monstro, Camila?

Já não consigo dizer que é sobre descabelamento, sobre solidão, sobre encontro ou desencontro. Tem um pouco disso, mas é outra coisa. Outra coisa que a linguagem verbal não dá conta de explicar. 

Temos ponto de partida, temos um trajeto, temos cenas, temos estudos dentro das cenas, temos um roteiro. 
O trabalho existe, enfim. E agora nos diz como nunca para onde ir. 

Deixemos então que o trabalho vá para onde quiser  no encontro/desencontro entre nós, artistas criadoras e os observadores criadores de sentido, e que estejamos todos conscientes, abertos e atentos. 

Talvez uma beleza inesperada possa surgir, 

2 comentários:

  1. Existe um ponto de partida e uma linha-liame, mas ele agora se mostra acabando em vírgula.

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  2. A cada ensaio descubro mesmo algo a mais. Descubro sobre o movimento que se mostra, descubro sobre como me conduzir para os estados que criamos, descubro imagens.
    Sim, deixo o trabalho se mostrar, através de nós, te olho na cena e descubro aonde posso ir. É junto, no momento do acontecimento que o sentido se dá...

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